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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
 

JOSÉ CARLOS DA FONSECA
( Brasil - Espírito Santo )

 

Meus trabalhos de juventude não fazem parte deste livro.
Vários poemas se perderam e alguns foram publicados em jornais de Vitória e no interior do Espírito Santo.
Obra esparsa, faço apenas o registro para indicar que comecei bem cedo, por volta dos dezoito anos, uma carreira que foi interrompida por mais de duas décadas pelo inevitável pragmatismo da vida. Mais tarde, aos quarenta, voltei a escrever versos novamente por pura necessidade literária. De modo que a coleção que compõe este volume retrata diversos períodos de minha vida. O próprio leitor verá que pela estrutura de cada poema as épocas são diferenciadas. Até mesmo as mudanças na minha atividade profissional neles estão refletidas, incluindo alguns fatos e figuras da Justiça do Trabalho e cujo Tribunal Superior muito me honra pertencer.
O que espero com esta publicação é apenas contribuir, de forma modesta e despretensiosa, com as pessoas de meu tempo, mostrando-lhes que a poesia é sempre necessária e oportuna, sobretudo nesta época em que vivemos, tão desvestida de sonhos.

 

FONSECA, José Carlos da.  Tempo de Sonho.  Apresentações: uma do Autor, outra por José Sarney.  Brasília: 2007.   145 p.   No. 10 924
Exemplar doado pelo amigo livreiro Britto, em 2025. 
Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda.


 

Velha História

Ao percorrer estradas bem antigas
Que ficaram nos fundos da represa,
Onde as águas de líquidas cantigas
Perdiam seu impulso e correnteza.

Eu revi velhas árvores amigas.
Onde escrevi seu nome com firmeza
No tronco em que a folhagem e as urtigas
Esconderam a data com certeza.

A seta atravessava o coração
Talhado na madeira pela mão
Do jovem habitante dessa herdade,

Deixando pela seiva que escorrera,
Em desenhos e lágrimas de cera.
Esses pingos de amor e de saudade.


Paisagem antiga

Era um circo modesto, suburbano.
Coberto pela lona remendada,
Que ali vinha instalar-se todo ano
Para gáudio daquele meninada.

No lado esburacado de seu pano,
Que escondia a tosca arquibancada,
Ficava, sem causar o menor dano,
Espiando, feliz, a garotada.

Eu também ia olhar aquela cena,
Através de uma fresta tão pequena
Que os artistas sumiam na distância.

E ficava eu ali, horas a fio,
Assistindo ao palhaço em rodopio
No velho picadeiro da infância.

 

*
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https://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/espirito_santo/espirto_santo_index.html
Página publicada em setembro de 2025.


 

 

 
 
 
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